Os meninos durante a viagem não perguntaram nada sobre o Luan e só me faziam rir com as histórias, das viagens pros shows e me falavam a agenda da semana.
Assim que chegamos em Londrina, combinei com eles o horário pra estar no aeroporto esperando eles e peguei um táxi, indo pro meu apê, e já no caminho, mandei mensagem pra minha cunhada combinando pra ela ir lá e já levar o Pipoca, e pedi também um sushi pra gente almoçar.
Deixei minhas malas no canto do quarto e fui direto tomar um banho rápido, coloquei uma bermuda jeans e uma blusa manga curta branca e fiz um coque no meu cabelo, assim que sai do banheiro a campanhia tocou, fui abrir e era ela com meu bolotinha no colo que ficou todo elétrico quando me viu.
Isa: que saudade de você meu pequeno. – peguei ele no colo que lambia meu rosto sem parar.
Bruna: e de mim não? Vou embora.
Isa: tava mais ainda sua boba. – ela entrou me abraçando forte, se afastou um pouco e passou a mão na minha barriga.
Bruna: como estão?
Isa: bem, alguém ta aprendendo a mexer, dai não para mais.
Bruna: agora vai ter que mexer pra titia! – fechei a porta atrás dela, que deixou as coisas do Pipoca no sofá e voltou a ficar perto de mim.
Isa: só mexeu pro Henrique e o seu irmão. – sorri de canto e ela me olhou com sorriso fraco.
Bruna: ele me contou tudo já, na real não era pra você tá no aeroporto?
Quando eu ia responder, o interfone tocou, coloquei o Pipoca no chão e fui atender, era seu Antônio, o porteiro do prédio, avisando que sushi tinha chegado, pedi pra ele liberar pro rapaz subir e fui até minha bolsa pegar dinheiro. Assim que paguei e fechei a porta, a Bruna arrumava a caminha, água e ração do Pipoca num canto perto da TV da sala. Fui até a cozinha arrumei o balcão pra nos duas, e ela sentou do meu lado.
Comemos sem tocar nesse assunto, ela apenas contava o que o Pipoca tinha aprontado esses dias, as fotos que ela fez pra uma revista, e a entrevistas que ela tinha, que o pessoal tinha curiosidade em saber um pouco mais da irmã do Luan Santana e essa vontade de ser atriz. Assim que terminamos de comer, ela me ajudou a arrumar a bagunça toda e depois fomos pro sofá, sentando uma de frente pra outra.
Bruna: não quero te força a nada, se não queres falar em Luan a gente não fala.
Isa: assim como eu tenho a Maria, tenho você como irmã, desde o primeiro dia que nos conhecemos.
Bruna: e mesmo meu irmão sendo errado, sempre vou te apoiar e bater nele. – acabei rindo e ela riu junto – mais me diga, porque a senhorita esta aqui?
Isa: troquei com a Maria de novo, só que agora por um bom tempo.
Bruna: como assim um bom tempo?
Isa: eu tava aceitando a história, até o ponto de talvez não ser do Luan, mais agora que o exame deu positivo, eu não tenho força pra aguenta isso.
Bruna: meu irmão já sabe ?
Isa: tentei ligar pra ele antes de sair de Floripa, mais não atendeu.
Bruna: ele tava indo pro aeroporto, e lá mal pega no celular, tu sabe isso melhor que eu.
Isa: quando poder ele me retorna.
Bruna: bom, como te falei, não vou me meter nessa situação, meu irmão tá errado? Sim, ta! Ele te ama? Ama mais que tudo nesse mundo! Mais a vida é de vocês e a decisão é de vocês e eu to aqui torcendo pra que essa situação toda tenha um final feliz.
Isa: posso te guarda num potinho, só pra mim?
Bruna: vai ter que ser numa caixa de água, de no mínimo uns 10 litros que eu engordei um monte.
Amava ela pelo simples fato disso, ela sempre ter as palavras certas, me ajudar e dar forças e do nada mudar de assunto. Ficamos conversando sobre ela achar que tinha engordado, combinei com ela de daqui duas semanas ir comigo descobri o sexo do baby.
Ain Bruna fofa
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