Capítulo cento e sessenta e dois

Decidimos fazer uma lasanha,  salada e suco natural,  e naquela bagunça com a Bruna acabei lembrando do tempo que vivíamos juntas e a bagunça que a gente fazia na cozinha. 
No tempo que limpamos a bagunça a lasanha ficou pronta,  a Bruna arrumou a mesa e chamamos ao meninos pra almoçar.  Não sei se era combinado entre eles,  mais eles faziam de tudo para me verem rindo e conseguiam. O resto da louça os meninos nos ajudaram e depois cada um foi pro seu quarto,  descansar um pouco. 
O resto daquele dia,  brincamos na piscina,  demos uma volta no final da tarde na praia,  algumas meninas nos reconheceram e pediram fotos,  conversamos um pouco com elas,  e depois voltamos pra casa,  em quanto nos tomamos banho,  os meninos ficaram na piscina e logo depois eles, o cansaço da praia e as brincadeiras era tanto que pedimos duas pizza de janta,  comemos no chão da sala mesmo e depois deitamos todos junto,  vendo um filme que o Juliano tinha escolhido mais que era impossível ver,  já que os meninos não paravam de fazer piada. 
Bruna M:  vocês tão impossível hoje. 
Henrique:  que eu posso fazer se teu namorado tem cara de mulher Barbuda. – Juliano ria sem parar e Rober jogou cabelo pro lado e olhou pro Henrique. 
Rober: sempre achei que eu tinha um lado afeminado. – eu e a Bruna riamos olhando pra eles e Henrique tacou uma almofada nele que se segurava pra não rir. 
Isa:  vocês ficam ai,  nesse lado afeminado,  que eu vou tentar falar com meu pai lá no quarto.  – levantei e joguei beijos pra todos que jogaram de volta 
Bruna M:  se precisar chama.  – pisquei pra ela e subi pro meu quarto,  era tarde já,  mais era um horário bom pra conseguir falar com ele.  Peguei meu celular e abri primeiro o whats,  tinha algumas mensagens do Luan,  que decidi não abrir agora,  algumas da irmã dele, e oque estranhei tinha algumas de um número que não tinha salvo, quando abri e comecei a ler, acabei sentando na cama,  não acreditando no que lia: 

Deixei o celular na cama e apoiei minha cabeça com as mãos no joelho,  meus pensamentos tava uma bagunça, meu coração mais ainda.  Levantei e fui em direção a varanda e abri a porta olhando pro céu.  Ela dizia que iria me cobrar uma resposta só amanhã,  se não já iria falar pra todos os cantos do mundo que tava grávida dele,  isso era bom que eu tinha um tempo pra pensar. 
Me perdi algumas horas ali olhando pro céu e chorando,  ao lembrar dele,  de todas as piadas sem graça dele,  carinho e cuidado,  atenção mesmo cansado,  todos os beijos, carinhos,  nossas noites de amor e todos os eu te amo que ele me falava.  E por mais que ele me amasse,  amasse sua família, sua carreira era mais precioso ainda pra ele,  ainda mais seus fãs.  Minha gravidez algumas já não apoiavam,  imagina se souberem de duas,  que ele me traiu,  ia ser pior ainda. 
A dor de cabeça começou a ser maior,  então decidi parar de pensar nisso,  troquei minha roupa e coloquei a camiseta dele,  deitei na cama e dormi com seu cheiro.