terça-feira, 3 de abril de 2018

Capítulo cento e setenta e dois

Sai dos meus pensamentos assim que o pessoal da produção do Festival entrou avisando que os meninos seriam os próximos, arrumei minha câmera e já fui com os meninos pro lado do palco, Henrique e Diego saíram já entregando o microfone pra eles que assumiram o palco. 
Tirei algumas fotos ali do lado,  desci indo pra frente do palco,  tirei mais algumas,  conversei com as meninas na grade,  peguei alguns presentes e voltei indo pro camarim guarda os presentes com as nossas coisas,  assim não ficava espalhado ali na lateral e não perderíamos tempo pegando depois. 
Assim que entrei dentro do camarim,  entrei e paralisei na porta assim que vi ele de costas,  arrumando o microfone,  quando pensei em sair sem ele perceber,  foi tarde demais,  ele virou e seus olhos se encontraram com meu. 
Isa:  desculpa,  não sabia que estava aqui,  já estou de saída.  – deixei os presentes junto com as nossas coisas,  e fui em direção a porta sem o olhar,  mais senti alguém segurar meu braço,  era ele. 
Luan:  fica – ele me olhou nos olhos – eu tenho alguns minutos ainda. – meu corpo dizia que ele tava perto demais, ele sorriu e desceu seus olhos pra minha barriga – posso tocar?  
Isa:  claro.  – assim que ele colocou a mão por cima da blusa,  meu menino começou a se mexer,  nos olhamos no mesmo momento e ele abriu um sorriso maior ainda,  sorri ao ver aquela cena, senti meus olhos marejados,  mais segurei as lágrimas,  não podia ser frágil na frente dele,  por mais que eu estivesse louca de saudade. – fazia tempo que ele não se mexia assim. 
Luan:  saudade de sentir ele – percebi que ele também segurava o choro,  ele voltou a me olhar e ainda fazia carinho na minha barriga – saudade mais ainda de você meu amor.  
Senti minhas pernas fraquejar,  se ele soubesse o tamanho da saudade que eu tava,  vontade de larga tudo e viver apenas com ele e nosso filho,  sem se preocupar com oque poderia acontecer. Ele deu um passo,  ficando ainda mais perto,  mais acabei dando um passo pra trás. 
Isa: Luan por favor não.  – só pelo olhar dele vi que tinha ficado triste
Luan:  tudo bem,  só deixa eu matar a saudade dele.  – não falei nada apenas deixei ele continuar com carinho,  e o puxa saco do papai não parava de se mexer um minuto. 
Isa:  fazia tempo que ele não ficava assim elétrico.  – ele me olhou nos olhos e voltou a olhar minha barriga com sorriso lindo,  se ajoelhou ficando na altura dela,  passando o nariz de leve. 
Ver aquela cena era demais pra mim, e tenta segurar o choro era mais ainda,  ele conversava alguma coisa baixinho,  como se os dois já tivessem segredos, senti minha blusa molhar,  ele limpou o rosto,  tentando parar com choro e cantou um pedacinho de “tudo que você quiser “. Deixei algumas lágrimas cair, limpei meu rosto não deixando que ele visse. 
Rober : gente não querendo ser chato,  mais Luan, tens 3 minutos pra subi no palco.  – se o Rober tava ali há tempo ou não isso não sei,  só sei que percebi a presença dele só quando abriu a boca,  acabei até levando um mini susto. 
Ele beijou minha barriga e levantou ficando na minha frente,  vi ele com os olhos vermelho,  me olhou por alguns minutos,  secou o rosto e me puxou pela cintura,  colando seu corpo no meu e me beijou,  pensei em me afastar mais meu corpo me traia,  querendo ele ali perto,  pro resto da vida.  Deixei de me importa com o resto é correspondi o beijo o apertando no meu corpo,  ele parou o beijo mordendo meu lábio inferior e soltando devagar,  voltando a me olhar nos olhos. 
Luan:  eu quero que você entenda – ele colocou uma da suas mãos no meu cabelo da minha nuca – duas coisas,  eu te amo e você é a mulher da minha vida – nos olhamos por alguns segundos e ele selou meus lábios várias vezes,  foi descendo os beijos pro meu pescoço e repetindo em sussurro “eu te amo” a cada beijo que dava. 
Rober:  Luan eu não consigo mais segurar,  palco agora. – ele parou os beijos e voltou a me olhar nos olhos,  selou meus lábios mais uma vez,  beijou minha barriga e foi camarim a fora falando alguma coisa pro Rober,  e eu?  Fiquei ali anestesiada com aqueles minutos. 
Sentei no sofá que tinha ali e abaixei minha cabeça respirando fundo,  parecia que quanto mais eu tava longe dele,  mais o poder que ele tinha sobre mim aumentava. A porta se abriu e levantei meu olhar, vendo quem eu não queria ver tão cedo. 

Um comentário:

  1. Oi sua história é muito boa por favor continua logo eu acompanho todos os dias

    ResponderExcluir

Capitulo cento e oitenta e quatro

Obrigada a todos que comentaram no ultimo capitulo, fico feliz que estejam gostando :) e podem comentar sempre, falar oque acham, dar idei...