segunda-feira, 30 de abril de 2018

Capítulo cento e setenta e seis

Alguns dias depois... 
A gente tava pegando estrada,  depois de três dias de folga, meu garotão não parava de se mexer,  Pipoca era seu fiel amigo,  mesmo ainda não se conhecendo,  mais ele fazia questão de deitar do meu lado e ver ele se mexendo.  Os meninos sempre preocupados, me tratando como uma princesa e fazendo de tudo pra me ver sorrindo,  posso até dizer que tava conseguindo viver sem ele,  por mais que cada minuto do meu dia,  durante todos esses dias,  meu pensamento só foi ele. 
Pela Bruna eu ficava sabendo de como ele tava,  dos shows que a Fabíola acabava indo,  das tentativas de estar perto dele e ele não dar bola,  das vezes que ele ia perguntar pra ela sobre nosso filho e também de mim.  Nos conversávamos apenas sobre nosso pequeno,  as vezes ele puxava assunto mais acabava nem respondendo. 
Hoje estávamos em um Festival,  os meninos já tinham se apresentado, atendemos algumas fãs e quando estávamos indo embora pra pegar estrada,  dei de cara com Sorocaba chegando junto com a Julieta,  olhei pro Henrique que babava por ela. 
Sorocaba:  quanto tempo Isa. 
Isa:  poise!  - ele me comprimento,  Julieta fez questão de só comprimentar os meninos e logo o Fernando apareceu,  fui até ele e o cumprimentei. 
Fernando:  como esta o gurizão ai? 
Isa:  não para um minuto. 
Sorocaba:  e o pai dele que não está por aqui? 
Henrique:  a Isa ta um tempo com a gente porque vamos gravar DVD e desde quando conheço ela já tinha combinado que ela ia cuidar das fotos do nosso DVD. 
Juliano:  e assim a Bruna aproveita o Rober também. 
Fernando:  gostei da ideia, ia ser massa a Isa cuidando do DVD dos 10 anos!  - ele olhou pra Julieta que o olhava furiosa – com todo respeito Julieta,  mãos trabalho da Isa é incrível. 
Isa:  mais ela também tem um trabalho incrível – ela me olhou com sorriso mais sínico do mundo. 
Henrique:  bom,  conversa ta boa,  mais temos que pega estrada. 
Me despedi apenas do Fernando e fui com os meninos pra van em direção ao aeroporto. 
Isa:  obrigada!  - agarrei o Henrique de lado indo em direção ao jatinho,  ele beijou todo da minha cabeça e me apertou nos seus braços. 
Henrique:  como eu sempre te digo,  to aqui pra te proteger e te fazer bem,  ainda mais com tudo isso acontecendo. 
Uma semana depois... 
Hoje eu completava 6 meses e alguém definitivamente não parava e eu tinha a certeza que puxou a energia do pai.  Falando nele sempre que podia perguntava como nos dois estávamos e se precisávamos alguma coisa, depois daquele dia nunca mais vi ele,  mais a tuor fora do Brasil tava chegando e lá eu não poderia fugir dele,  teriam que ser o mais forte possível. 
Como tava em casa,  fui no shopping antes do almoço e comprei algumas coisas pro meu filho,  almocei por lá e depois fui pra casa e aproveitei pra descansar. 

terça-feira, 24 de abril de 2018

Capítulo cento e setenta e cinco

Henrique:  o Luan – o olhei nos olhos e ele mexia na patinha do Pereba,  evitando me olhar.  – não quero passar a imagem que estou protegendo ele,  até porque como sempre te disse,  na história de vocês dois não me meto,  mais ao decorrer dos dias que a gente foi convivendo, os shows,  hotéis,  a raiva que ele tinha quando Sorocaba ficava perto de você e oque ele sempre me falou,  me fez mudar completamente. 
Isa:  oque ele falava?  
Henrique:  que não importa oque acontecesse,  ele só queria te dar o mundo, porque a vida dele é você!  - senti meus olhos marejarem com as palavras dele. – Eu confesso que foi difícil mudar esse sentimento que eu tinha,  pra irmão que nem a gente cuida um do outro,  mais aquele guri,  ou melhor dizendo,  aquele hotel é completamente apaixonado por você. 
Isa:  não imaginava isso tudo. 
Henrique:  não quero que mude comigo depois disso,  te amo demais como minha irmã mais nova,  quero muito te ver feliz,  mais só te contei isso pra ti ter noção de como o Luan é louco por você e você tá deixando aquela louca decidi teu futuro. 
Isa:  se fosse assim fácil!  É a carreira dele em jogo. 
Henrique:  Luan ama oque faz,  isso tenho que concorda,  mais se fosse pra escolher você ou a carreira,  tenho certeza que ele iria escolher você,  ainda mais que depois disso tudo fosse átona,  as verdadeiras iriam continuar com ele. 
Isa:  mais prefiro não jogar isso agora,  com turnê recém lançada. 
Henrique:  vai esconder isso até quando? 
Isa:  resto da vida?  Ele ta bem lá com ela,  melhor assim. 
Henrique:  e você sofrendo pequena? – ele me olhou nos olhos e eu segura o choro. – e ele sofrendo lá. 
Isa:  vamos deixar assim,  por favor?  - ele respirou fundo,  olhou pro teto e voltou a me olhar. 
Henrique:  como falei,  não vou me meter na vida de vocês,  mais também não quero te ver triste. 
Isa:  com vocês é impossível ficar triste. – sorri o olhando e ele sorriu de leve
Henrique:  e pra te animar,  deixo levar a vida pra dormi contigo. 
Isa:  assim não me sinto sozinha sem o Pipoca! 
Henrique:  e como esta o garotão?  
Ele fez um carinho na minha barriga,  conversamos mais um pouco e fui pro meu quarto,  levando a Vida no colo.  Tomei um banho demorado,  relaxando todo meu corpo, coloquei um conjunto de lingerie branco,  deitei na cama e a Vida deitou perto da minha barriga e acabei pegando no sono,  olhando ela dormi. 

domingo, 15 de abril de 2018

Capítulo cento e setenta e quatro

O show ocorreu perfeito como todos os outros, Henrique me olhava de vez em quando,  tenho que confessar que isso me preocupava,  assim que saíram do palco,  foram direto pro camarim e eu fui com pessoal da produção pra van,  logo os meninos vinheram e seguimos pro hotel. 
Como eu não tinha escolha,  assim que chegamos no hotel,  cada um pegou sua chave e Henrique preferiu conversa no quarto dele, sentei na cama e logo a Vida veio pro meu colo,  ele se sentou na minha frente e começou a fazer carinho no Pereba que dormia na cama. 
Henrique:  eu não sou de me meter na vida dos outros,  tambem não vou te forçar a nada,  mais escutei um pedaço da tua conversa com a Fabíola. 
Isa:  sabia que é feio escutar atrás da porta?  - tentei fazer graça mais não adiantou
Henrique:  não quer me conta oque ta acontecendo?  - ele tombou a cabeça pro lado e decidi falar a verdade pra ele. 
Isa: não adianta mais esconder de ti. 
Contei toda a história pra ele,  desde o início,  as mensagens no whats, expliquei a nossa conversa no camarim que ele escutou uma parte. Assim que terminei de falar ele levantou e começou a andar pelo quarto. 
Henrique:  alguém sabe disso? 
Isa:  a Bruna e agora você. 
Henrique:  e você vão deixar essa mulher mandar na sua vida – ele sentou na cama de novo e me olhou – mandar no seu coração? 
Isa:  é a carreira dele em jogo,  bem mais precioso da vida dele. – ele abaixou a cabeça,  respirou fundo e voltou a me olhar. 
Henrique:  eu vou te contar uma coisa,  que nem meu irmão sabe tudo,  e não quero que você mude seu jeito comigo depois disso. 
Isa:  nunca vou mudar contigo! 
Henrique:  eu já fui muito apaixonado por você Isa – quando ele falou isso,  confesso que levei um mini susto – quando Luan apresentou você aquele dia no hotel,  sabe aqueles adolescente que se apaixona a primeira vista?  Eu tava assim. 
Isa:  e ainda é apaixonado?  - perguntei já com medo da resposta
Henrique:  pensei muito em tentar te conquistar,  mais uma coisa me fez mudar de ideia totalmente. 
Isa:  oque? 

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Capítulo cento e setenta e três

Fabíola:  você aqui ainda?  Pensei que já tinha ido embora. 
Isa:  já estou indo,  só vim pegar as coisas dos meninos.  – levantei,  amarrei meu cabelo em um coque e fui em direção aos presentes. 
Fabíola:  eu também só vim pegar o celular do Luan,  pra fazer storie pras fãs chatinhas dele,  tenho que passar uma boa impressão né,  já que a namoradinha dele abandonou ele. 
Isa:  abandonei porque você me deixou sem escolha. 
Fabíola:  e espero que fique longe pro resto da vida,  se não já sabe as consequências. 
Quando ia responder ela,  da maneira Isabelle de ser,  o Henrique entrou no camarim nos olhando. 
Henrique:  ta tudo bem por aqui? – ele veio até onde eu estava e pegou alguns presente,  me ajudando a carregar. 
Fabiola:  só tava contando pra Isa o quanto às fãs do Luan estão queridas comigo.  – ela sorriu me fritando com os olhos. 
Isa:  isso mesmo!  Mais agora temos que ir,  se não chegamos atrasados no segundo show. 
Me despedi dela de longe,  o Henrique fez o mesmo,  fui até a lateral do palco,  me despedi da minha amiga,  fizemos um carinho na barriga uma da outra,  me despedi do Rober e dei uma olhada pro palco,  ele tava animado,  elas animavam ele,  e issoe deixava menos preocupada em ver que as meninas dele,  tavam cuidando,  como sempre prometeram. Ele olhou pro Peixola,  e como é puxa saco do chefe,  fez sinal,  e assim ele olhou,  me encontrando,  ele sorriu e falou “eu te amo” sem som,  só eu e quem tava ali comigo conseguia entender,  respirei fundo e ele voltou a cantar. Segui com o Henrique pra van e fomos quietos,  mais quase caminho todo ele me olhava e foi assim também dentro do jatinho. 
Assim que chegamos no local do show,  os meninos atenderam as fãs,  a imprensa,  fizemos a oração e quando eu ia em direção ao palco o Henrique segurou meu braço. 
Henrique:  temos show amanhã na cidade vizinha,  então vamos ficar no mesmo hotel,  já que tem esse tempo queria conversar com a senhorita. 
Isa:  vou ver se tenho um horário para o senhor na minha agenda. – tentei brincar e mesmo assim ele continuou sério. 
Henrique:  hoje,  depois do show. 
Ele beijou minha testa e foi,  olhei pro Juliano e também tava na mesma que a minha sem saber de nada, talvez ele escutou algo,  mais vamos ficar pensando que não. 

terça-feira, 3 de abril de 2018

Capítulo cento e setenta e dois

Sai dos meus pensamentos assim que o pessoal da produção do Festival entrou avisando que os meninos seriam os próximos, arrumei minha câmera e já fui com os meninos pro lado do palco, Henrique e Diego saíram já entregando o microfone pra eles que assumiram o palco. 
Tirei algumas fotos ali do lado,  desci indo pra frente do palco,  tirei mais algumas,  conversei com as meninas na grade,  peguei alguns presentes e voltei indo pro camarim guarda os presentes com as nossas coisas,  assim não ficava espalhado ali na lateral e não perderíamos tempo pegando depois. 
Assim que entrei dentro do camarim,  entrei e paralisei na porta assim que vi ele de costas,  arrumando o microfone,  quando pensei em sair sem ele perceber,  foi tarde demais,  ele virou e seus olhos se encontraram com meu. 
Isa:  desculpa,  não sabia que estava aqui,  já estou de saída.  – deixei os presentes junto com as nossas coisas,  e fui em direção a porta sem o olhar,  mais senti alguém segurar meu braço,  era ele. 
Luan:  fica – ele me olhou nos olhos – eu tenho alguns minutos ainda. – meu corpo dizia que ele tava perto demais, ele sorriu e desceu seus olhos pra minha barriga – posso tocar?  
Isa:  claro.  – assim que ele colocou a mão por cima da blusa,  meu menino começou a se mexer,  nos olhamos no mesmo momento e ele abriu um sorriso maior ainda,  sorri ao ver aquela cena, senti meus olhos marejados,  mais segurei as lágrimas,  não podia ser frágil na frente dele,  por mais que eu estivesse louca de saudade. – fazia tempo que ele não se mexia assim. 
Luan:  saudade de sentir ele – percebi que ele também segurava o choro,  ele voltou a me olhar e ainda fazia carinho na minha barriga – saudade mais ainda de você meu amor.  
Senti minhas pernas fraquejar,  se ele soubesse o tamanho da saudade que eu tava,  vontade de larga tudo e viver apenas com ele e nosso filho,  sem se preocupar com oque poderia acontecer. Ele deu um passo,  ficando ainda mais perto,  mais acabei dando um passo pra trás. 
Isa: Luan por favor não.  – só pelo olhar dele vi que tinha ficado triste
Luan:  tudo bem,  só deixa eu matar a saudade dele.  – não falei nada apenas deixei ele continuar com carinho,  e o puxa saco do papai não parava de se mexer um minuto. 
Isa:  fazia tempo que ele não ficava assim elétrico.  – ele me olhou nos olhos e voltou a olhar minha barriga com sorriso lindo,  se ajoelhou ficando na altura dela,  passando o nariz de leve. 
Ver aquela cena era demais pra mim, e tenta segurar o choro era mais ainda,  ele conversava alguma coisa baixinho,  como se os dois já tivessem segredos, senti minha blusa molhar,  ele limpou o rosto,  tentando parar com choro e cantou um pedacinho de “tudo que você quiser “. Deixei algumas lágrimas cair, limpei meu rosto não deixando que ele visse. 
Rober : gente não querendo ser chato,  mais Luan, tens 3 minutos pra subi no palco.  – se o Rober tava ali há tempo ou não isso não sei,  só sei que percebi a presença dele só quando abriu a boca,  acabei até levando um mini susto. 
Ele beijou minha barriga e levantou ficando na minha frente,  vi ele com os olhos vermelho,  me olhou por alguns minutos,  secou o rosto e me puxou pela cintura,  colando seu corpo no meu e me beijou,  pensei em me afastar mais meu corpo me traia,  querendo ele ali perto,  pro resto da vida.  Deixei de me importa com o resto é correspondi o beijo o apertando no meu corpo,  ele parou o beijo mordendo meu lábio inferior e soltando devagar,  voltando a me olhar nos olhos. 
Luan:  eu quero que você entenda – ele colocou uma da suas mãos no meu cabelo da minha nuca – duas coisas,  eu te amo e você é a mulher da minha vida – nos olhamos por alguns segundos e ele selou meus lábios várias vezes,  foi descendo os beijos pro meu pescoço e repetindo em sussurro “eu te amo” a cada beijo que dava. 
Rober:  Luan eu não consigo mais segurar,  palco agora. – ele parou os beijos e voltou a me olhar nos olhos,  selou meus lábios mais uma vez,  beijou minha barriga e foi camarim a fora falando alguma coisa pro Rober,  e eu?  Fiquei ali anestesiada com aqueles minutos. 
Sentei no sofá que tinha ali e abaixei minha cabeça respirando fundo,  parecia que quanto mais eu tava longe dele,  mais o poder que ele tinha sobre mim aumentava. A porta se abriu e levantei meu olhar, vendo quem eu não queria ver tão cedo. 

Capítulo cento e setenta e um

Entrei no meu quarto,  tomei um banho demorado,  lavei meu cabelo e o sequei deixando ele liso e todo solto, coloquei uma lingerie branca e decidi colocar essa roupa:  


Fiz uma make mais leve, arrumei minhas coisas,  peguei minha câmera e desci pra recepção,  os meninos já esperavam e fomos na van direto pro local do Festival. 
Assim que chegamos no festival, atendemos algumas meninas que estavam na grande,  e fomos pro camarim que seria coletivo.  Entrei já com um medinho,  mais acabei encontrando só a Maria,  abracei ela forte,  que se afastou um pouco e passou a mão na minha barriga e fazendo carinho de leve. 
Bruna M:  como vocês estão? 
Isa:  bem e vocês?  - passei a mão na barriga dela e a olhei
Bruna M:  bem também,  e preciso conta uma coisa pra vocês – ela foi abraçar os meninos e voltou a ficar do meu lado. 
Juliano:  notícia boa ou ruim?  
Bruna M:  já sei o sexo do baby.  – a olhei curiosa e ela acabou rindo – palpites? 
Henrique:  menino. 
Juliano:  também acho que é menino. 
Isa:  eu já acho que tais como carinha que é uma menina. 
Rober: e a loirinha acertou – ele entrou no camarim gritando e acabei rindo e abraçando minha amiga. 
Bruna M:  quando a pessoa estraga a surpresa. 
Os meninos foram abraçar ela,  e fui abraçar o Rober,  ele me apertou forte,  e se afastou,  se abaixando e beijando minha barriga. 
Rober:  é bom ter a Maria por perto,  mais eu tava com uma saudade de vocês,  fazem uma falta. 
Isa:  tenho que concorda com você Lelis! 
Rober:  mais tem alguém com mais saudade ainda.  – abaixei a cabeça respirando fundo e voltei a olhar ele
Isa: ele já tá por aí?  
Rober:  não vai chegar em cima da hora, ta todo revoltado porque não vai te ver antes do show. 
Juliano:  e nem depois então,  que a gente faz o show e temos que pega estrada,  fecharam uma participação em Maringá. 
Isa:  ainda hoje isso? 
Juliano:  sim,  é mais tarde,  mais se não saímos assim que acabar aqui,  não chegamos a tempo. 
Isa: hoje não durmo com a agitação de alguém então. 
Eu achava incrível,  toda vez que o show era grande,  oh tínhamos dois shows no dia,  ou viajar muito, alguém não parava na minha barriga quando eu deitava pra dormi, talvez isso fosse um sinal que alguém iria puxar o papai,  acabei sorrindo com meus próprios pensamentos. 

Capitulo cento e oitenta e quatro

Obrigada a todos que comentaram no ultimo capitulo, fico feliz que estejam gostando :) e podem comentar sempre, falar oque acham, dar idei...