Capítulo cento e setenta

Henrique:  acho que viraram melhores amigos.  – ele dizia olhando pro Pereba,  Pipoca e a Vida que brincavam no chão do jatinho. 
Isa:  que bom,  pelo menos Pipoca não fica tão sozinho. 
Henrique:  mais dai eu fico. – olhei pra ele que fazia aquela carinha do gato do Sherek e acabei rindo
Isa:  sem drama cantor! 
Henrique:  e você não se sente sozinha? 
Isa:  eu?  Vocês me dão tanto carinho que as vezes – parei pra pensar na hipótese deles tarde fazendo isso porque o Luan pediu – parece que foi Luan que pediu pra vocês fazerem isso. 
Henrique:  sabe que eu sou sincero né? – virei sentado de lado olhando pra ele e estiquei minhas pernas junto com a dele na poltrona da frente que tava vazia – ele falou apenas que qualquer coisa que você fosse precisar era pra falar com ele,  se você se sentisse mal e tals.  Mais essa coisa de carinho e atenção é porque todos nós,  desde eu e o mal acabado ali,  até o pessoal da produção te queremos bem e te amamos muito. 
Isa:  eu ia fica muito chateada se fosse!
Henrique:  falando assim parece que a gente nem te ama,  não queremos teu bem. 
Isa:  tu entendeu oque eu quis dizer né?  
Henrique:  aham,  eu só queria fazer um drama – ele fez careta e acabei rindo – mais como eu sou um belo amigo,  você me ama,  deveria me contar porque essa distancia toda do Luan. 
Isa:  vai ficar muito bravo se eu não contar agora? – tombei a cabeça o olhando,  ele riu e pegou na minha mão
Henrique:  não vou,  só se me prometer que quando precisar ou quiser vai me contar.  – sorri em resposta,  ele beijou minha mão e deitou a cabeça em cima dela,  acabei rindo. 
Fomos a viagem toda até a Bahia conversando sobre tudo,  Henrique realmente tinha virado mais que um amigo,  e agradecia aos céus por ter uma pessoa como ele no meu lado agora. 
Assim que chegamos no Aeroporto,  como era cedo,  não tinha nenhum fã nos esperando,  fomos pra van em sentido o hotel,  paguei o Pipoca no colo e subi com ele pro meu quarto. 
Duas semanas depois
Hoje eu tava completando 5 meses,  alguém não parava mais quieto e ainda hoje teria um festival em Floripa,  e ainda por cima iria ter Luan também. Além desse festival de hoje,  acabei descobrindo que iria ter mais dois,  no outro mês e além disso iríamos viajar pra Orlando que teria show por lá,  e ele iria ter também,  contratante acabou combinando com eles e fechou um pacote com todos junto. 
Henrique:  sei que não queris muito ver o Luan,  se quiser fica no hotel,  a Maria e o Testa fazem as fotos. – eu,  ele e o pessoal da banda tava na area a piscina do hotel,  tinhamos acabado de almoçar. 
Isa:  capaz né, não posso deixar de viver por causa dele. 
Henrique:  isso ai!  Super concordo,  mais se quiser já sabe né. 
Isa:  tu não existe,  sério! 
Ele mostrou língua e acabei rindo,  ficamos conversando mais um pouco ali e então subimos pra ir se arrumar,  festival iria começar final de tarde e os meninos iriam cantar depois de Henrique e Diego. 
Pipoca essa semana tava com a Bruna,  como ia ser corrido acabei deixando com ela e final de semana iria pegar ele de volta. Mais em compensação Pereba e Vida tavam com a gente. 

Capítulo cento e sessenta e nove

Bruna:  nosso meninão a caminho.  – ela me abraçou de lado, limpei meu rosto e vi ele vidrado em mim. 
Isa:  depois a Bruna te manda a foto da ultrassom,  dai mostra pro pessoal da banda. 
Luan:  eu te amo tanto – ver ele por mais que seja por uma tela, me olhando nos olhos,  falando isso,  aumentava mais ainda minha vontade de ta la com ele – larga tudo ai, e vem pra cá,  eu ligo avisando os meninos,  só vem,  eu to com tanta saudade – ele ainda chorava e limpava o rosto – eu te amo tanto,  saudade do teu cheiro,  do teu beijo,  vem pra cá meu amor,  vem pra cá meu céu particular.  
Isa:  eu não posso!  - levantei deixando eles ali e fui pro banheiro do quarto dele,  chorei tudo que tava segurando,  entalado na garganta.  Depois de uns 10 minutos,  lavei meu rosto,  respirei fundo e amarrei meu cabelo num coque e sai do banheiro dando de cara com a Bruna sentada na cama. 
Bruna:  eu não vou falar nada,  como te disse isso é assunto de vocês,  e o que precisar vou estar aqui. – sorri de leve e fui até ela a abraçando forte – tô pensando em ir com você hoje no show,  vou incomodar? 
Isa:  ia mesmo te convidar,  só que depois só show já pego estrada. 
Bruna:  não tem problema, mato saudade dos meninos,  aproveito você e meu sobrinho mais um pouco e volto pra casa. 
Isa:  fechado! 
Decidimos jantar ali na casa do Luan mesmo,  só as meninas já que seu Amarildo essa semana decidiu ir viajar junto com filho,  assim que jantamos,  Bruna pegou as coisas dela e voltamos pro meu apê e começamos a nos arrumar.  Ela colocou essa roupa: 

E eu decidi colocar essa : 

Arrumei minha mala,  as coisas do Pipoca e como eu já sabia que os meninos tavam no local do show,  decidi ir mais cedo. Bruna me ajudou e colocamos todas as minhas coisas no carro dela e fomos aonde seria o show.  Assim que chegamos ,  Bruna estacionou perto do ônibus e pedi pro Rafa colocar minhas coisas junto com a dos meninos,  peguei minha câmera e a Bruna pegou o Pipoca no colo. No caminho até o camarim,  algumas fãs nos pararam,  tiramos foto com elas,  mesmo a atenção maior sendo pro Pipoca.  Assim que entrei no camarim dos meninos dei de cara com eles rebolando ao som de Anitta. 
Isa:  vou ter pesadelo essa noite.  – ele mandou beijo e acabei rindo. 
Bruna:  porque eu vim mesmo? – ela continuou atrás de mim,  colocou o Pipoca no chão que foi pro sofá com o Pereba e a Vida e os meninos assim que perceberam ela ali pararam na hora. 
Henrique:  veio pra ver os amigos lindo que você tem – ele tacou a garrafinha de água no Juliano que mostrou dedo do meio pra ele – se comporta viado,  se não ela vai pensar o que da gente? 
Juliano:  que temos a malemolência seu burro!  - ele deu mais uma rebolada e nos duas ritmos mais ainda. 
Eles cumprimentaram a Bruna, e em seguida Juliano me abraçou forte,  e passou a mão na minha barriga. 
Juliano:  titio amou saber que vai ter um parceiro pra beber umas cachaças. 
Isa:  meu filho nem nasceu e já quer leva pro mal caminho. 
Henrique: não escuta esse monte ai – ele tirou Juliano perto de mim e o olhou – isso vai ser escondido dela – bati no ombro dele que começou a rir e me abraçou forte,  beijando minha testa e me olhando nos olhos – que venha com saúde que amor ele vai ter de sobra,  ainda mais desse tio babão. 
Isa:  obrigada por tudo mesmo. – dei beijao demorado na bochecha dele,  que se abaixou e beijou minha barriga por cima da blusa. 
Ficamos conversando no camarim,  até o pessoal da banda se juntar,  todos vinheram me dar parabéns e me mimar,  que realmente todo minuto tavam sempre me dando carinho e atenção. 
O show foi incrível como todos os outros,  a energia que eles tinham em cima do palco,  a sintonia desde eles e o pessoal da banda,  o carinho que as meninas tinham comigo. 
Assim que show terminou,  fizemos o atendimento do camarim com as fãs, depois me despedi da Bruna e fomos pro aeroporto agora em sentido a Bahia. 

Capítulo cento e sessenta e oito

Acabei concordando com a ideia dela e fomos pro shopping almoçar,  depois passamos em uma loja de bebê e ela insistiu em dar a primeira roupinha pra ele e fomos pra casa dela, assim que entramos a Marizete veio da cozinha. 
Marizete:  minha Isa,  que saudade.  – abracei ela forte
Isa:  prometo aparecer mais vezes aqui,  que a saudade tava grande. – ela abraçou a Bruna e veio do meu lado passando a mão na minha barriga. 
Marizete:   e já descobriram o sexo?  
Bruna:  veja você mesma – ela entregou a bolsa da loja,  ela pegou a camiseta polo que a Bruna tinha comprado e me olhou já emocionada. 
Marizete:  assim não aguento – ela me abraçou forte de novo – que venha com muita saúde que amor vai ter de sobra. 
Isa:  vocês me mimando assim,  vou ficar mal acostumada. – ela limpou as lágrimas do rosto dela e me olhou sorrindo. 
Marizete:  pode ter certeza que vamos sempre te mimar,  mais Luan vai sempre te mimar mais ainda. – ela me olhou e abaixei o olhando,  passando a mão na minha barriga. 
Bruna:  falando nisso,  vamos avisar o povo,  que se não vão ficar loucos com nois.  – acabei que rindo com ela,  subimos indo pra direção do quarto da Bruna,  mais ela me puxou indo em direção ao quarto do Luan,  parei na porta olhando pra ela – vem,   a luz é melhor aqui e consigo apoiar melhor o celular. 
Assim que entrei,  senti um misto de sensações boas,  sorri lembrando de alguns momentos nossos nesse quarto,  e a saudade apertando mais ainda. 
Isa:  tem certeza se vai ser face time com Luan? 
Bruna:  vai sim! – olhei ela por alguns segundos e era incrível que eu não conseguia dizer não pra ela,  sentamos no tapete que tinha na frente da cama,  apoiei minhas costa no pe da cama ,  ela ficou um pouquinho mais na frente,  apoiou celular na mesinha que ficava na nossa altura. 
Acabei avisando a Bruna Maria por áudio do whats que ficou louca,  conversamos um pouco  avisei o Henrique e os meninos por mensagem também e então ela ligou pro Luan,  que depois de chamar duas vezes atendeu. 
Bruna: Oi Pi.  – ele tava com olhar cansado,  cabelo arrumado naquela bagunça que só ele sabia fazer e que mesmo assim ficava lindo,  e assim que me viu,  paralisou como eu,  que saudade eu tava desse homem. 
Luan:  Oi Pi – ele tava com a voz rouca,  parecia ter acordado agora a pouco,  ele voltou a me olhar e sorriu de canto – oi minha menina.  – toda força que eu tinha,  foi embora assim que ele me chamou desse jeito,  respirei fundo e o olhei. 
Isa:  oi.  – sorri de canto e vi ele sorrir tambem
Luan:  só deixa eu me trancar no quarto,  que não quero Testa,  Cirilo ou LS inteira me incomodando.  – eu e a Bruna acabamos rindo,  ele levanto indo até a porta,  chave ou e voltou a sentar na cama,  se apoiando na cabeceira na cama. 
Bruna:  como ta as coisas?  
Luan:  bem!  - ele respondia ela,  mais me olhando – saudade de vocês! – nos olhamos alguns segundos, parecia que ele esperava uma resposta minha,  mais se eu abrisse minha boca,  ia acabar chorando. – mais chega de enrolação,  quero saber tudo. 
Bruna acabou contando,  que tava saudável,  que ela tinha passado algumas vitaminas,  pediu mais uns exames,  já falando também que iria me acompanhar,  e ele?  Ouvia tudo atento,  perguntou algumas coisas pra ela,  mais sempre me olhando. 
Bruna: e ainda o mesmo palpite Pi?  
Luan:  sim!  - ele sorriu e os olhos brilhavam – mais vindo com saúde é oque importa. 
A Bruna me olhou e acabei a olhando,  ela fez sinal, querendo que eu falasse pra ele,  respirei fundo e o olhei. 
Isa:  então...  – peguei a bolsa com a camiseta que a Bruna tinha comprado e peguei deixando a camiseta no meu colo,  sem ele ver – tenho que ti dizer que... – ele me olhava sem piscar,  acabei sorrindo de leve e ele roia a unha já segurando o nervosismo. – você estava certo. 
Levantei a camiseta no mesmo momento em que eu falava,  Bruna batia palmas de leve toda eufórica,  coloquei a camiseta no meu colo e o olhei ele tava com os olhos vermelhos,  chorava que nem criança pequena,  acabei não aguentando e me emocionando com ele também,  não espera que a reação dele fosse assim tão intensa. 

Capítulo cento e sessenta e sete

Duas semanas depois: 
Hoje o show dos meninos seria em Londrina mesmo,  agradeci aos céus pelo Luan ter show em Recife e assim ficaria longe se ele fosse tentar algo. Bruna já me esperava lá em baixo na frente do meu prédio e decidi ir de carona com ela assim já íamos colocando a conversa em dia. 
Bruna:  to pensando seriamente em te acompanhar alguns dias,  to com uma saudade de ti – abracei ela forte,  assim que se afastou, passou a mão na minha barriga e a olhei sorrindo. 
Isa:  vou adorar tua companhia e os meninos não iam se importar. 
Bruna:  vou pensar nisso direito então!  - seguimos pro consultório,  nesses dias Luan tinha me mandado varias mensagens,  algumas que se referia ao nosso bebê eu respondi,  essa semana o pai dele me ligou convidando para participar do clipe da música nova dele,  mais acabei negando,  já que a barriga ia aparecer muito,  não iria ficar oque realmente ele quer passar.  E claro ele tinha falado esses últimos dias em desmarca o show de hoje pra me acompanhar mais com a ajuda da Bruna, conseguimos convencer ele de fazer o show e assim que a gente soubesse,  mandariamos uma mensagem. 
Isa:  alguma sugestão?  
Bruna:  desde o início eu acho que vai ser uma menina linda da tia – acabei sorrindo com jeito dela – e a senhorita? 
Isa:  um menino – passei a mão na minha barriga – assim como Luan acha. 
Bruna:  ela ta com tanta saudade.  – sorri de canto a olhando – e doido pra saber qual sexo,  podíamos fazer face time pra ele depois. 
Isa:  não sei se é uma boa ideia Bruna,  acho que uma mensagem já seria bom.  – por mais que tivesse louca pra estar com ele,  tinha medo da Fabíola descobrir e acabar fazendo algo. 
Bruna:  para é sim,  ele ta longe e to doida pra ver a carinha dele quando souber. 
Não falei mais nada,  porque também queria ver como ele iria reagir.  Chegamos no consultório,  esperamos alguns minutos e logo a doutora nos chamou,  conversamos um pouco,  ela me perguntou como estava e então pediu para deitar na cama,  levantei minha blusa,  ela passou o gel e começou com o aparelho e olhava na pequena TV.  Já Bruna apertava forte minha mão,  com sorriso enorme,  lembrando tanto seu irmão. 
Flávia:  temos alguém super saudável aqui,  continua com essa alimentação e vou te passar algumas vitaminas,  pra ficar mais forte ainda.  
Bruna:  e vamos conseguir descobrir sexo? – doutora olhou pra ela e voltou a olhar a tela,  depois de alguns minutos,  sorriu. 
Flávia:  qual era o palpite da mamãe mesmo? 
Isa:  menino.  – senti meus olhos marejados,  sorri olhando pra tela
Flávia:  mamãe nunca erra – ela me olhou sorrindo – parabéns,  vem um menino saudável e se duvidar mais um fenómeno no Brasil. 
Bruna:  ai meu santinho. – ela apertava mais ainda minha mão e a olhei que tava com os olhos brilhando,  senti uma lágrima cair no meu rosto, a doutora limpou minha barriga,  passou as vitaminas,  mais um exame que teria que fazer semana que vem e nos liberou,  assim que chegamos no estacionamento a Bruna me abraçou apertado. – que venha com muita saúde esse menino que já é tão amado,  e o que precisar eu to aqui ta. 
Isa:  obrigada por tudo,  sério.  – nos olhamos e a abracei de novo. 
Bruna:  vamos almoçar,  compra alguma coisinha já pra esse pequeno e depois contamos pra todos.